domingo, 13 de dezembro de 2009

Contextualização


Município de Mossoró – RN

“Capital do Oeste”
“A terra do sol, do sal e do petróleo”



Mossoró é um município brasileiro do Rio Grande do Norte, sendo sua segunda cidade mais populosa. Na microrregião homônima e na Mesorregião do Oeste Potiguar. Possui uma população de aproximadamente 234.390 habitantes. A cidade possui uma localização privilegiada, está na transição entre litoral e Sertão.
O município é o maior produtor em terra, de petróleo no país, como também de sal marinho. A fruticultura irrigada, voltada em grande parte para a exportação, também possui relevância na economia do Estado, tendo o segundo maior PIB per capita do estado. As festividades realizadas na cidade anualmente atraem uma enorme quantidade de turistas. Destaque para o Mossoró Cidade Junina, uma das maiores festas de São João da Região Nordeste.
Eventos históricos importantes da cidade: Abolição dos escravos (30 de set de 1883), Motim das mulheres (1875), Primeiro voto feminino no Brasil (Mossoroense Celina Guimarães – 1928), Resistência ao Bando de Lampião (1827).
Até o século XVIII, a região de Mossoró era habitada pela tribo Cariri dos Monxorós, de onde se originou o seu nome. A cidade de Mossoró tem sua origem em um povoado surgido em 1712, após a tomada de posse do sitio Santa Luzia pelo sargento-mor Antônio de Souza Machado. Em 1842, a Freguesia de Santa Luzia de Mossoró foi desmembrada de Apodi e, em 1852, o núcleo urbano foi elevado à categoria de Vila, desvinculando-se da Vila Princesa, na Comarca de Assú.
A cidade foi fundada em 1852, após se emancipar de Açu. Tem o apelido de "Capital do Oeste" por ter se destacado da demais na região Oeste Potiguar.
No que se refere à educação, Mossoró conta com uma grande quantidade de escolas públicas municipais e estaduais, sendo que as municipais oferecem da educação infantil ao Ensino Fundamental (1º ao 9º ano); e as estaduais do Ensino Fundamental (1ª ao 9º ano) ao Ensino Médio. A cidade possui ainda um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN) e duas universidades: Universidade do Estado do RN (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

PORTFÓLIO

Orientações:

O portfolio deverá conter:

1. capa (modelo anexo)

2. apresentação (curta)

3. memorial (1 página)

4. relatórios das atividades aplicadas em sala de aula

5. considerações finais

6. anexos (pautas das oficinas, cópia das atividades dos alunos, fotos, cópia do projeto, etc)




quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Oficina XV - TP2 - Análise Linguística e Análise Literária

Língua - Vidas em português - João Ubaldo
"Não há uma língua portuguesa, há línguas em português"

José Saramago

"Língua - Vidas em Português" é um documentário de 105 minutos co-produzido por Brasil e Portugal e filmado em seis países (Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão). Dirigido por Victor Lopes, o longa-metragem é um mergulho nas muitas histórias das língua portuguesa e na sua permanência entre culturas variadas do planeta. Em "Língua", a lusofania é sobretudo fala, surpreendida do cotidiano de personagens ilustres e anônimos de quatro continentes. Em cada um deles, o português amalgamou deuses, melodias, climas, ritmos. Misturou-se aos alimentos e às paisagens. Foi reinventado centenas de vezes e alimentado por sucessivas de colonizadores, imigrantes e descendentes.
Em Portugal e Moçambique, no Brasil e em Goa, desenham-se os quadrantes de uma herança portuguesa, sempre surpreendente e permanentemente renovada. Acompanhando as trajetórias de seus personagens, e ouvindo suas experiências e sensações, suas memórias e esperanças diante do futuro, o documentário reproduz o movimento de uma língua que ganhou o mundo e que refaz seus caminhos na expectativa de se reencontrar.
Por isso, o filme é um documentário permanentemente em trânsito. Ao entrar e sair da vida dos personagens, o filme desvia-se das suas rotas cotidianas para encontrar cerimônias, casais, locais de trabalho, esquinas e paisagens, traçando retratos reveladores da cultura de cada um dos países visitados.

Entrevistados: José Saramago, Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Martinho da Vila e MadreDeus.


O Matuto no cinema





Pauta

Data: 28/ 11/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura
Horário: 13:00 h.

Atividades: Sessão Presencial (TP2)
TP2– Análise linguística e análise literária

Parte I: Vídeo
• O matuto no cinema.
• Análise da variante linguística

Parte II: Relato de Experiência.

Parte III: TP2 – Síntese das principais ideias.
• Unidade 5 – Gramática: seus vários sentidos
• Unidade 6 – A frase e sua organização

Parte IV: Estudo dos textos
• Texto 1 – Maria e Pedro na cova do vento (p. 150)
• Texto 2 – Quadro (p.152)

Parte V: Documentário (direção Victor Lopes)
• Língua – vidas em português.
• Análise linguística do filme.

Parte VI: TP2 – Síntese das principais ideias.
• Unidade 7 – A arte: formas e função
• Unidade 8 – Linguagem figurada

Parte VII: Atividades em grupo
• Atividade 1: Interpretação de texto (charge)
• Atividade 2: Produção de texto.

Parte VIII: Encaminhamentos.
• Escolha uma das atividades de um dos AAA’s e aplicar em sala de aula com seus alunos. Registre através de fotos e relatório, contendo o planejamento, a descrição do desenvolvimento em sala de aula.
• Visita in lócus: O formador irá visitar uma escola para registro.

"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."
(Albert Eisntein)


Nessa última oficina, estudamos o caderno TP2. Iniciamos com o vídeo “O matuto no cinema” e, logo após, analisamos a variante linguística. Depois s fizemos uma síntese das Unidades 5 e 6 e, em seguida, partimos para o estudo dos textos “Maria e Pedro na cova do vento” (p. 150) e “Quadro” (p. 152).
Exibimos um documentário “Língua – vidas em português”, direção de Vitor Lopes,e logo após, fizemos a análise linguística do filme.
E, finalizando os todos os TPs, encerramos nossas atividades dando os devidos encaminhamentos aos cursistas para o término dessa formação.

Relato de Experiência

TP2 - Unidade 6 (p. 56)
Avançando na prática






Oficina XIV - Orientações: Projeto e Prtfólio

Pauta

Data: 28/ 11/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura
Horário: 8:00 h.

Atividades: Sessão Presencial
• Elaboração do Projeto – Língua Portuguesa (6º ao 9º ano)
• Orientações para o Portfólio

Parte I

• Acolhida

• Mensagem: “Eu, etiqueta” (Carlos Drummond de Andrade)

Parte II: Orientações sobre o projeto
• Etapas para elaboração
• Elaboração do projeto
• Socialização

Parte III – Orientações para o Portfólio
• Dicas para a confecção do portfólio
• Exposição dos portfólios dos formadores

Parte IV – Cronograma

• Execução dos Projetos: de ___/___/___ a ___/___/___
• Entrega dos Portfólios: 12/12/2009

Importante: O cursista deverá colocar em seu portfólio suas atividades, durante o curso, bem como atividades realizadas em sala de aula com algumas produções dos alunos.

“As pessoas confundem desejo com realidade. Tentar transformar o seu desejo em realidade é romântico, mas achar que a realidade tem que se submeter aos caprichos dos seus desejos é idiotice”
Marcelo Nova, músico.

“Nós devemos amar as pessoas e usar as coisas. Hoje amamos as coisas e usamos as pessoas”.


Para essa oficina planejamos dar as devidas orientações para a elaboração do Projeto (Língua Portuguesa – 6º ao 9º ano) e a confecção do Portfólio dos cursistas.
Iniciamos com a leitura (em vídeo) do texto de Carlos Drummond, “Eu, etiqueta”. Posteriormente, discutimos sobre as etapas para a elaboração do projeto pelos cursistas como também discutimos sobre o portfólio, expondo os exemplares dos formadores.


Oficina XIII - TP1 - Linguagem e Cultura

Pauta

Data: 21/ 11/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura
Horário: 8:00 h.

Atividades: Sessão Presencial (TP1)
TP1– Linguagem e Cultura

Parte I:
• Acolhida
• Mensagem

Parte II: Relato de experiência (Avançando na Prática )

Parte III: Resumo das principais ideias da Uidade 1
• Seção 1: retrato de velho. As inter-relações entre língua e cultura
- Dramatização
• Seção 2: ciúme. Os dialetos do português
• Seção 3: os registros do português - conta de novo a história da noite em que eu nasci.

Parte IV: Discussão – Preconceito Linguístico (Marcos Bagno)



Parte V: Resumo das principais ideias da Uidade 2
• Seção 1- a norma culta/ exibição do vídeo: Chico Bento no Shopping
- Atividade 1 – ( p.59 )
• Seção 2 – o texto literário/ caso do vestido e casamento dos pequenos burgueses
- Atividade 2- ( p.74-75 )
• Seção 3 – modalidades da língua – como se livrar dos invasores de cama
- Atividade 3 ( p. 84-85 )

Parte VI: Resumo das principais ideias da Uidade 3 e 4.

Parte VII: Discussão sobre o projeto

Parte VIII: Avaliação da oficina

Parte VIX: Lição de casa – Avançando na prática

Após a acolhida tivemos o Relato de experiência (Avançando na Prática ). Em seguida, os cursistas dramatizaram o diálogo do texto “Retrato de Velho” e depois discutimos as principais ideias da Unidade 1 (TP1).
Fizemos uma discussão acerca da mitologia do preconceito linguístico (Marcos Bagno) dialogando os oito mitos que o autor descreve. Depois destacamos as principais ideias da Unidades 2, 3 e 4 (TP1).
Avaliamos a oficina e comentamos sobre a lição de casa – Avançando na Prática.

Relato de Experiência

TP1 - Unidade 4 (p. 136)
Avançando na Prática

sábado, 28 de novembro de 2009

MEMORIAL



Desde criança gostava de brincar de ser professor. Não sei se era influência do histórico familiar, pois minha mãe, minhas tias e minhas duas irmãs são professoras. Cresci numa pequena e pacata cidade chamada Triunfo Potiguar – RN, ingressei na escola aos 6 anos de idade, numa creche municipal. Depois estudei numa escola estadual da 1ª a 4ª série e tive minha mãe como professora da 1ª e 2ª série. Conclui o Ensino Fundamental numa pequena escola municipal. Quando fui para o Ensino Médio (antigo 2º grau), na época denominado Curso Básico, tive que me deslocar para uma cidade vizinha, pois aonde eu morava não havia essa etapa de ensino. Todos os dias eu pegava o ônibus dos estudantes para ir ao colégio. Não estava satisfeito com o ensino, desejava algo mais... Então quando estava cursando o 2º ano, em 1994, prestei concurso para ingressar na ETFERN (depois CEFET e hoje IFRN) de Mossoró. Muitos riam de mim, achando que eu não tinha condições de competir com alunos das grandes cidades. Depois de estudar sozinho, passei! Fui aprovado em 7º lugar. Fiz o curso de Eletromecânica, sendo a primeira turma do IFRN de Mossoró (1995-1998). Durante esses quatro anos de curso tive que superar muitas dificuldades... Tentei vestibular para Direito, embora não era o que eu queria. Na verdade, queria mesmo era ser Professor. Em 2000, fui aprovado no vestibular para o curso de Letras na UERN. Iniciei o curso em Assu e depois transferi para Mossoró. Mas antes mesmo de concluir o curso veio a oportunidade de iniciar minha jornada na Educação. Comecei como Professor contratado pelo município de Triunfo e como bolsista numa escola estadual (5ª a 8ª série), lecionando Língua Portuguesa e Artes. Logo que conclui a faculdade fiz um Curso de Especialização em Leitura e Produção Textual, também na UERN (2006-2007). Em 2006 fui aprovado no concurso público para professor da rede estadual, onde permaneço até hoje. Leciono a disciplina de Língua Inglesa (Ensino Médio), na Escola Estadual Prof. Abel Freire Coelho. Atualmente faço parte da Rede de Formadores do RN (REDEF) e ainda sou Formador do Gestar I e II – Língua Portuguesa, mais um desafio em minha vida profissional. Gosto muito de estar na Educação, mesmo não tendo um salário justo, que é uma luta constante de nossa classe. Não me arrependo de minhas escolhas, pois tudo serviu como experiência. Tenho uma família linda: uma esposa que amo e duas filhas que são o motivo de meu viver.


Soneto do leitor


De tudo que lembro serei atento
Aos sete anos, na escola aprendi a ler
Nesse encanto me ponho a escrever
Flui então a magia no pensamento.

Queria ler tudo, a todo momento
Rir e chorar com as letras a ver
Aquelas palavrinhas que pareciam chover
Daquele tempo nunca me lamento

E assim, mais tarde tudo lia
Livros, quadrinhos, e até jornais sabia
Solidão? Só eu sentia a emoção.

Hoje de livros gosto demais
Para estudar e me sentir capaz
Mas paro aqui ou então faço uma canção.

Ramilson

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Oficina XII - TP6 - Unidades 23 e 24

Data: 14/ 11/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura

Atividades: Sessão Presencial (TP6)


TP6– Unidade 23: O processo de produção textual: revisão e edição
TP6– Unidade 24: Literatura para adolescentes

Parte I: Síntese das principais ideias (Unid. 23)
• A Revisão e Edição.
Parte II: Atividade em grupo
• Ampliando nossas referências – p. 155-158
 Formar Grupos de Trabalho (GTs) para responder as questões de 1 a 3.
 Socialização dos GTs.

Parte III – Síntese das principais ideias (Unid. 24)
• IMPORTANTE: Os cursistas deverão comentar as questões da p. 167-168.
• Que livro o adolescente quer ler?
• Existem boas formas de explorar a literatura na escola?
 Responder a Atividade 10 – p. 192

Parte IV – Sugestões de leituras
• Junto com seus colegas com turmas de mesmo ano, vocês irão trazer obras literárias que consideram adequadas.
• Lembrem-se de que a variedade é importante, para que cada aluno se sinta identificado com pelo menos um dos livros.
• Como nem todos os livros serão conhecidos de todo o grupo, você apresentará aos colegas as obras que trouxe, e eles farão o mesmo. A partir dessa apresentação, poderão discutir a qualidade da obra e sua adequação para o ano, ou para seus alunos, especificamente.
• De cada obra, vocês vão imaginar a melhor forma de motivar os alunos para a leitura. Pensem na importância de variar a apresentação: por exemplo, de uma obra, é interessante das personagens; é mais motivador falar rapidamente do assunto; de outra, a capa e o título criam boas expectativas para as histórias.
• Vocês vão preparar a apresentação de alguns desses títulos para a turma toda. Será um bom exercício do que fará, e os professores não só poderão se motivar para a leitura das obras, como avaliarão as estratégias usadas pelo grupo.

Parte V – Avaliação da Oficina: comentários a respeito das atividades desenvolvidas.


Nessa oficina discutimos as principais ideias da Unidade 23, sobre a revisão e a edição (estratégias) de textos. Em grupos, os participantes responderam as questões relacionadas ao Avançando na Prática (p. 155-158).
Após a socialização dos grupos, discutimos sobre a literatura para adolescentes (Unid. 24). Em seguida, fizemos a avaliação da oficina encerrando o TP6.

Oficina XI - TP6 - Unidades 21 e 22

Data: 14/ 11/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura

Atividades: Sessão Presencial (TP6)


TP6– Unidade 21: Argumentação e linguagem
TP6– Unidade 22: Produção textual: planejamento e escrita

Acolhida
Mensagem: Campeão

Parte I: Relato de experiência (Avançando na prática)

Parte II : Dialogando a Unidade 21 (slides)
• Seção 1 – A construção da argumentação
Atividade: Em busca da longevidade – p. 22
• Seção 2 – A tese e seus argumentos
Atividade: O poder dos amigos – p. 28
• Seção 3 – Qualidade da argumentação.
 Atividade: A dor dele está doendo em mim – p. 47

Parte III – Atividade em grupo
• Ampliando nossas referências – p. 59-62
 Formar Grupos de Trabalho (GTs) para responder as questões de 1 a 6.
 Socialização dos GTs.

Parte IV – Síntese das principais ideias
• Funções básicas da língua escrita: Expressiva, Apelativa, Metalinguística, Poética e Referencial (p. 81)
• O planejamento – estratégias
 As estratégias devem ser variadas em sala para motivar as crianças e adolescentes a planejarem e descobrirem seu próprio estilo de planejamento de acordo com as diferentes situações sócio-comunicativas das quais participam.
• A escrita
 “- O que eu disse até agora? O que estou tentando dizer? De que outra forma eu poderia abordar este tema? (…) Qual a coisa mais significativa para mim? Como posso torná-la significativa para os meus leitores?”

Parte V
• Leitura do texto: Espírito Carnavalesco – p. 219
• Formar GTs para responder a Atividade 1 – p. 220
• Socialização dos GTs.

Parte VI – Avaliação da Oficina: comentários a respeito das atividades desenvolvidas.


Após a acolhida dos cursistas, iniciamos com o Relato de Experiência dos professores com as atividades desenvolvidas com os alunos. Dialogamos sobre as principais ideias das Unidades 21 do caderno TP6, destacando bem os tipos de argumentação (argumentos de autoridade, raciocínio lógico, argumento de senso comum e provas concretas – por ilustração ou por exemplo). Para que ficasse bem claro fizemos uma dinâmica com vários textos argumentativos (ver anexo), pedindo que os participantes lessem e depois tentasse classificar a que tipo de argumento pertencia o texto. Depois formamos grupos de estudo para responder as questões do Ampliando nossas Referências (p. 59-62).


Após a socialização dos grupos discutimos as principais ideias da Unidade 22 sobre o planejamento (estratégias) e a escrita na produção textual. Em seguida, mais uma vez em grupos, os participantes leram o texto “Espírito Carnavalesco” (p. 219) e responderam a atividade 1.

Para finalizarmos, avaliamos a oficina, por meio de comentários; e solicitamos aos cursistas que desenvolvessem com os alunos as atividades propostas no Avançando na Prática.


RELATO DE EXPERIÊNCIA





Produção de texto (TP6 – p. 91-92) - Avançando na prática.


     Eu era alegre, quando meu pai era vivo e a gente brincava muito e eu era feliz e ele gostava muito de mim, mais minha madrasta ela não gostava muito de mim. A minha infância foi tão bom porque meu pai criava eu e meu irmão e eu desde pequeno, e quando meu pai morreu eu fiquei triste por quausa que eu não era alegre mais como era, e eu não tinha desejo de brincar novamente, é como se fosse o cachorro sem dono.
     Meu irmão priga comigo, minha madrasta também e os filhos não gostam de mim e a minha própria família não gosta de mim, só por quasa que eu ficei com minha madrasta, Meu tio, minha avó, meu avô, e meus tios e tias. Eu gostava mais cuando meu pai era vivo por quausa que eu era feliz e quando fui crescendo eu fiquei triste.
     E eles estava no hospital meu pai e todo mundo lá de casa soube que meu pai tinha morrido menos eu e vendo todo mundo chorando e perguntava por que eles estavam chorando e os filhos da minha madrasta chorando e perguntava o que foi e ninguém me dizia nada, e foi a filha da minha madrasta que me disse que meu pai tinha morrido e eu comecei a chorar com desespero. Minha madrasta começou a chorar comigo e com os filhos da minha madrasta.
     O dia mais feliz da minha vida foi quando meu pai era vivo.

Aluno do 7º ano
Profª. Terezinha Silva





Oficina X - TP5 - Unidades 19 e 20

Data: 24/ 10/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura

Atividades: Sessão Presencial (TP5)

TP5– Unidade 19: Coesão textual
TP5– Unidade 20: Relações lógicas do texto


Pauta
1. Mensagem: “Vida de Professor”

2. Parte I: Coesão e Coerência (vídeo)

3. Parte II: Discussão da Unidade 19 (GT’s)
• Seção 1 – A noção de estilo e o objetivo da Estilística
Atividade 2 (p. 121) – GT1
Atividade 6 (p. 128) – GT2
• Seção 2 – Os elos coesivos
•  Atividade 8 (p. 138) – FORMADOR
Importante: Coesão Referencial: referência exofórica X referência endofórica
• Seção 3 – A progressão textual
•  Atividade 13 (p. 152) – GT3
•  Atividade 16 (p. 159) – GT4
• GT5 – Ampliando nossas referências (p. 54)
• GT6 – Ampliando nossas referências (p. 166)

4. Parte III
• Socialização dos Grupos de Trabalho
• Resumo das principais ideias (slides Unid. 19)

5. Parte IV – Discussão da Unidade 20 (slides Unid 20)
• Seção 1 – A lógica do(no) texto
 Acerte o nó (p. 182);
 Análise de imagem (p. 183)
 Atividade 4 (p.188) – Câmara Cascudo
• Seção 2 – A negação
 Atividade 9 (p. 200) – Snoopy e Woodstock
Importante: Ambiguidade
 Atividade 11 (p. 203)
• Seção 3 – Significados implícitos.
•  Atividade 19 (p. 220) – hiperônimo X hipônimo
•  Atividade 22 (p. 224)

6. Parte V – Avaliação da Oficina: comentários a respeito das atividades desenvolvidas.


Nessa oficina estudamos as principais ideias das Unidades 19 e 20. Discutimos a noção de estilo e os objetivos da Estilística, analizamos na prática a coesão referencial (referência exofórica x referência endofórica – anafórica e catafórica) e estudamos também a progressão textual (Unid. 19).


Formamos grupos de estudo para discutirmos os textos do “Ampliando nossas Referências” (p. 54 e 166). Posteriormente fizemos a socialização dos grupos.

Após essas discussões, estudamos alguns conceitos relevantes da Unidade 20 sobre a lógica do texto, a negação, ambiguidade e as relações semânticas de hiperônimo e hipônimo. Destacamos aqui o quanto foi gratificante lermos a atividade da p. 188, Touro e homem, do nosso artista potiguar Câmara Cascudo.

Avaliamos nossa oficina e solicitamos mais uma vez aos participantes que desenvolvessem os Avançando na Prática.


Oficinas IX - TP5 - Unidades 17 e 18

Data: 24/ 10/ 2009
Local: Escola Estadual Sólon Moura

TP5– Unidade 17: Estilística
TP5– Unidade 18: Coerência Textual



O Educador se eterniza
em cada ser que educa.
Paulo Freire




Pauta
1. Acolhida
2. Mensagem: “Ao Mestre com carinho”
3. Parte I: Relato de experiência (Avançando na prática)
4. Parte II : Discussão da Unidade 17 (slides Unid. 17)
• Seção 1 – A noção de estilo e o objetivo da Estilística
Atividade: Trem de ferro – Antonio Bandeira (vídeo musical Antonio Jobim) – p. 18
• Seção 2 – A Estilística do som e da palavra
Relembrando conceitos de: aliteração, assonância, rima, métrica, ritmo, onomatopéia, metáfora e metonímia.
• Seção 3 – A Estilística da frase e da enunciação.
 Recordando: Frase, Discurso direto X Discurso indireto
5. Parte III – Discussão da Unidade 18 (GT´s)
• Seção 1 – Continuidade dos sentidos
 Análise de textos verbais e não verbais;
 Atividade 4 (p. 77) – GT1
 Atividade 6 (p. 81) – GT2
• Seção 2 – A construção da coerência textual
 Atividade 10 (p. 89) – GT3
 Atividade 11 (p. 91) – GT4
• Seção 3 – As partes do todo.
•  Atividade 14 (p. 97) – GT5
•  Atividade 17 (p. 103) – GT6

6. Parte IV
• Socialização dos Grupos de Trabalho
• Resumo das principais ideias (slides Unid. 18)
7. Parte V – Avaliação da Oficina: comentários a respeito das atividades desenvolvidas.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Encerramento da 1ª Etapa

Programação:

* Sessão Cinema: Narradores de Javé
* Café Literário com artistas da terra
Antonio Francisco
Margrete Freire
Nildo da Pedra Branca
Raimundo Antonio
Zilma
* Avaliação dos Encontros

Questões sobre o filme Narradores de Javé


1. Os moradores do Vale de Javé, no sertão baiano, veem a própria existência ameaçada quando ficam sabendo que no local será construída uma hidrelétrica. Desesperados, diante do fato, buscam uma saída? Que saída é essa? Comente.


2. Há em Javé muitas vozes (polifonia), pois cada um dos moradores é um narrador em potencial, e a sua maneira quer contribuir com a reconstrução da história daquele povoado. Como essa História se manteve viva?


3. À medida que o registro escrito foi sendo feito fica evidente a supremacia da escrita, pois a história só seria legitimada para a sociedade se posta no papel, através da escrita. O ex-carteiro não conseguiu escrever a versão de cada morador/narrador e por isso a história foi se distanciando da original, iniciada pelo fundador Indalécio. Uma história escrita não comporta várias versões. Deixemos, pois que o povo narre seus contos, e que aumente os pontos. Comente sobre a relação “oralidade x escrita”.


4. Que relação há entre a cena de Antonio Biá escrevendo as cartas mentirosas nos Correios e a cena em que ele se encontra enchendo lingüiça em sua casa?


5. Em Javé existem muitos espaços de produções de letramento e estes são carregados de vários efeitos de sentidos para a comunidade. Cabendo, ainda, rastrear um pouco das produções de situações letradas deste povoado, para provar que estes são letrados mesmo com baixo grau de escolarização e ou com nenhum nível de alfabetização. Descreva trechos de algumas cenas do filme que comprovem essa afirmativa.






terça-feira, 15 de setembro de 2009

Melhores Momentos



Concluímos os trabalhos da primeira etapa com o prazer da tarefa cumprida e a satisfação de reconhecer em cada participante a vontade verdadeira de mudar a educação através de suas ações.

domingo, 30 de agosto de 2009

Fotos - 29/09/2009

Trabalhando a Unidade 16 - TP4 Image and video hosting by TinyPic
Exibição doVídeo "O queacontece quando lemos"  Image and video hosting by TinyPic


Oficina VIII - TP4 - A produção textual - crenças, teorias e fazeres

Com uma conversa inicial retomamos as principais ideias da unidade anterior e depois pedimos para alguns dos cursistas relatarem suas experiências com o “Avançando na prática” (lição de casa).
Apresentamos a Unidade 16 em slides, discutindo com os participantes as principais ideias e logo depois partimos para o estudo em grupo do AAA4. Depois, os cursistas pruduziram um texto coletivo.
Finalizando, solicitamos mais uma vez aos cursistas que escolhessem uma das atividades do “Avançando na prática” das últimas unidades do TP4, anotassem os resultados e entregassem ao formador.



Poema
Socorro Gurgel (cursista)



Relato de Experiência

Avançando na Prática - Unidade 16 - TP4 (p. 172-173)
Prática de escrita


Aluno do 7º ano

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Oficina VII - TP 4 - Mergulho no texto

Começamos esse encontro relembrando as principais ideias da unidade anterior. Em seguida exibimos o vídeo “O que acontece quando lemos”, que trata dos processos de aquisição e compreensão da leitura.
Apresentamos em slides os conceitos de leituras na visão de vários autores, tais como: Dell’Isola, 2001; Koch, 2006; Marisa Lajolo, 1982; Geraldi, 2006; Kleiman, 2007 ; finalizando com “Os direitos imprescindíveis do leitor” de Daniel Pennac. E, posteriormente, apresentamos a Unidade 15 com as suas principais ideias.
E, para mudarmos a sistemática dos encontros, desenvolvemos atividades de estudo do AAA4 por meio de trabalho em grupo, seguindo as coordenadas do formador. Fizemos a socialização dos grupos e depois estudamos o texto “Por que meu aluno não lê? (p. 147 – TP4).
Por fim, assistimos à apresentação do texto “Educar” de Rubens Alves e, em seguida, fizemos os devidos encaminhamentos e avaliamos nossa oficina.


Relato de Experiência

Atividade AAA4 - Unidade 13 - Aula 4 (p. 16)



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

fotos

Oficinas V e VI

 

Data: 08/08/2009
Local: E. E. Solon Moura

Foi realizada sábado mais duas oficinas do Gestar II. Tabalhamos as unidades 12 - TP3 e 13 e 14 -TP4.
Com a imagem da Mônica-Monalisa pudemos enfatizar bem o que são gêneros e sequências tipológicas.
Para cada propósito comunicativo escolhemos a “moldura” mais adequada para elaborarmos um texto, que ressalta sequências tipológicas a ela mais afins.
Estudamos ainda autores como Carlos Drummond, José de alencar e Machado de Assis.



Relato de Experiência
Avançando na Prática - Unidade 13 - TP4 (p. 31)
Atividade de escrita dos ambientes letrados


 

domingo, 2 de agosto de 2009

Dia dos Pais

RECEITA DE PAI
Deus pegou a força de uma montanha,a majestade de uma árvore, o calor de um sol de verão, a calma de um mar tranquilo, a generosidade da natureza, os confortáveis braços da noite, a sabedoria das eras, o poder do vôo da águia, a alegria de uma manhã de primavera,a fé de uma semente de mostarda,a paciência da eternidade e o centro da necessidade de uma família. Depois Deus juntou todos esses ingredientes e quando percebeu que nada mais havia para acrescentar, Ele viu que Sua obra prima estava completada. Olhou para essa obra e disse: "A tua missão é sagrada. Vai para a vida , vai ! Só falta eu te dar um nome: eu te batizo de Pai" Vai... Tens todo o meu apoio !
(autor desconhecido)

domingo, 26 de julho de 2009

Mensagem Dia dos Avós:

Aos Avós
Cada ruga tua representa uma história
E são tantas...
Quantas experiências...
Quantas histórias para contar...
Quantos conselhos para dar...
Quanta paciência para nos suportar...
Esquecem a sua vida, para viverem a nossa
Sempre cheias de atenção,
De carinho,
De amor.
Uma advogada na nossa vida
Mediadora nas nossas decisões
Você é o meio termo...
O equilíbrio...
A palavra de esperança
O colo que aninha
O ombro que apesar de cansado... apóia
O olhar de complacência
O oásis da segurança que aplaca a sede
E alimenta o corpoVocê é tudo de bom e de belo
Minha avó querida.
Autor: Sandra Mamede

FOTOS DO ENCONTRO - 25/07/2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Oficinas III e IV

 
OFICINAS
Data: 25/07/ 2009
Local: E. E. Solon Moura Horário: 8:00 h.
Atividades: Sessão Presencial Semanal (TP3)

TP3 – Unidade 10: Trabalhando com gêneros textuais Objetivo: 1.Distinguir características de gênero literário e de gênero não-literário. 2.Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem. 3.Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético.


TP3 – Unidade 11: Tipos textuais Objetivos: 1.Caracterizar seqüências tipológicas narrativas descritivas e; 2.Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas; 3.Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.


TP3 – Unidade 12: A inter-relação entre gêneros e tipos textuais Objetivos: 1.Relacionar seqüências tipológicas à classificação de gêneros; 2.Analisar seqüências tipológicas em gêneros textuais; 3.Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.

Relato
Iniciamos nosso encontro com a mensagem Amigo, discutindo o valor da amizade. Depois relembramos a Unidade 9, destacando as principais ideias. Em seguida iniciamos o estudo da Unidade 10 e 11, discutindo gêneros textuais e sequências tipológicas.
A participação dos cursistas foi relevante, pois a partir das discussões tivemos exposições brilhantes. O estudo da Unidade 12 ficou como "atividade em casa" que será retomada no próximo encontro.

Momento de emoção
Ao lermos o texto lavadeiras de Moçoró, os cursistas voltaram no tempo relembrando o "bons tempos" em que iam ao rio. É poder da linguagem poeta que causa emoção. Foi um momento muito bom!
Um abraço a todos e até o próximo encontro!

Oficina I e II


O que é o Gestar 2?
Programa semipresencial orientado para a formação de professores de Matemática e Língua Portuguesa, objetivando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

Foco
Atualização dos saberes profissionais por meio de subsídios e do acompanhamento da ação do professor no próprio local de trabalho.

Finalidade
Elevar a competência dos professores e de seus alunos e, consequentemente, melhorar a capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sócio-cultural.

Concepção de formação
*Continuada;
*Em serviço;
*Articulada aos PCN;
*Centrada na relação prática/teoria/prática;
*Articula competências ligadas ao uso e ao ensino da Língua e à atuação como profissional da educação.

*Centrada na reflexão sistemática e coletiva;
*Baseada na investigação de questões vividas no locus da escola; no compartilhamento de experiências; na resolução de problemas; na construção e conhecimentos, saberes e competências dos professores;




TP3 - Unidade 9 - Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado

Nessa oficina II, antes de trabalharmos a Unidade 9, lemos o texto, com imagens, de Chico Buarque “Chapeuzinho Amarelo”. Depois, fizemos uma leitura intuitiva: “Os diferentes olhares sobre uma rosa”. Os cursistas observaram a rosa e em seguida relataram quais os diferentes olhares do cientista, do pintor, do perfumista, do florista e do poeta. Assim, discutimos sobre as várias possibilidades dos olhares que temos da rosa através de nossas intuições.

Em seguida, analisamos as imagens da seção 1 e indagamos aos participantes sobre o que eles achavam que as pessoas estavam fazendo. Dessa forma, discutimos sobre que ideias temos sobre trabalho, tema transversal que seria discutido nas quatro unidades do TP3.
Os cursistas leram as várias versões da fábula de Esopo: a “cigarra e a formiga” e responderam algumas questões do caderno. Foi um momento bastante prazeroso e divertido em que todos participaram das discussões, principalmente quando foi apresentada a contra-fábula, adaptada por Pedro Bandeira. Ainda tivemos uma outra leitura da fábula, mais moderna, retirada da Revista Veja (Ed. 2120, 8 de jul de 2009).
Depois dessa discussão, formamos grupos de estudo em que os professores responderiam as questões dessa unidade. Posteriormente fizemos a socialização dos grupos, com apresentação em slides da Unidade 9. Finalizamos o encontro com a música “Caderno” de Toquinho, cantada por Pe. Fábio de Melo e avaliamos o encontro.

A CIGARRA E A FORMIGA (2009)


Cantava a Cigarra

Em dós sustenidos
Quando ouviu os gemidos
Da Formiga,
Que, bufando e suando,
Ali, num atalho,
Com gestos precisos
Empurrava o trabalho:
Folhas mortas, insetos vivos.
Ao ver a Cigarra
Assim, festiva,
A Formiga perdeu a esportiva:
"Canta, canta, salafrária,
E não cuida da espiral inflacionária!
No inverno,
Quando aumentar a recessão maldita,
Você, faminta e aflita,
Cansada, suja, humilde, morta,
Virá pechinchar à minha porta.
E, na hora em que subirem
As tarifas energéticas,
Verá que minhas palavras eram proféticas.
Aí, acabado o verão,
Lá em cima o preço do feijão,
Você apelará pra formiguinha.
Mas eu estarei na minha
E não te darei sequer
Uma tragada de fumaça!"
Ouvindo a ameaça,
A Cigarra riu, superior,
E disse com seu ar provocador:
"Você está por fora,
Ultrapassada sofredora.
Hoje eu sou em videocassete
Uma reprodutora!
Chegado o inverno,
Continuarei cantando
– sem ir lá –
No Rio,
São Paulo
Ou Ceará.
Rica!
E você continuará aqui
Comendo bolo de titica.
O que você ganha num ano
Eu ganho num instante
Cantando a Coca,
O sabãozão gigante,
O edifício novo
E o desodorante.
E posso viver com calma
Pois canto só pra multinacionalma".

(Veja, Ed. 2120, 8 de jul de 2009).



Avançando na prática (p. 25)

Gênero: Biografia